Desde sábado (1º), os preços dos combustíveis sofreram ajustes, com o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na gasolina e no diesel. O preço da gasolina subiu R$ 0,10 por litro, enquanto o diesel teve um aumento de R$ 0,06 por litro. Esta decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro de 2024 e começa a vigorar em fevereiro (01/02).
Além do ajuste no ICMS, o diesel também ficou mais caro devido a um reajuste de R$ 0,22 por litro nas refinarias da Petrobras, o que significa que as distribuidoras pagam, em média, R$ 3,72 por litro do combustível. Essa alteração reflete o impacto direto nos custos de distribuição e no valor final pago pelos consumidores nos postos de gasolina.
Impactos do aumento dos combustíveis na inflação
O aumento do preço dos combustíveis tende a pressionar a inflação, uma vez que os combustíveis são um dos principais responsáveis pelo aumento no custo do transporte e, consequentemente, na distribuição de produtos por todo o Brasil. O repasse desse custo adicional ao consumidor é inevitável, afetando uma ampla gama de bens e serviços.
Além disso, o aumento no preço do diesel também tem implicações diretas sobre o preço dos alimentos, uma vez que o transporte de mercadorias – especialmente alimentos – é fortemente dependente do diesel. Como os custos de frete aumentam, o preço final dos alimentos tende a subir, impactando o bolso dos consumidores, especialmente os de baixa renda.
Portanto, a alta nos combustíveis tem efeitos em cadeia, pressionando a inflação e tornando os preços dos alimentos mais altos. Isso pode dificultar ainda mais o acesso das famílias a itens essenciais, o que representa um desafio significativo para a economia do país e para o poder de compra da população.
Texto exclusivo de Gazeta Jus Contábil
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