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Governo pretende taxar as Big Techs

O Governo pretende taxar as chamadas Big Techs até o fim do ano de 2024.

Técnicos do Ministério da Fazenda pensam em 4 (quatro) possibilidades:

1 –  Pagamento com base no uso de rede de telefonia (fair share);

2 – Contribuição para o jornalismo com base nas informações que são demonstradas nas buscas;

3 – O pagamento de uma taxa para serviços de streaming (Netflix, Amazon Prime, Globo Play, etc);

4 – Um imposto sobre a renda junto com a regulamentação da reforma tributária.

O Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas afirmou que a taxação é urgente, uma vez que, atualmente, essas empresas são tributadas em valores ínfimos.

O Governo não deu muitos detalhes e novas informações devem ser anunciadas nos próximos dias.

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O que são as bigs techs? Um Panorama Completo

Introdução

As Big Techs, também conhecidas como gigantes da tecnologia, referem-se a um pequeno grupo de empresas de tecnologia que dominam o mercado global devido ao seu tamanho, influência e alcance. As principais empresas geralmente incluídas nesse grupo são Amazon, Apple, Google (Alphabet), Facebook (agora Meta Platforms), e Microsoft. Estas empresas moldaram a economia digital, inovaram em várias áreas tecnológicas e transformaram a maneira como interagimos, consumimos informações e fazemos negócios. Este resumo aborda a história, os negócios, o impacto e as controvérsias associadas a estas gigantes da tecnologia.

História e Evolução

Amazon

A Amazon foi fundada por Jeff Bezos em 1994 como uma livraria online. Rapidamente diversificou suas ofertas para incluir uma vasta gama de produtos e serviços. Hoje, é uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo e líder em serviços de nuvem através da Amazon Web Services (AWS). A expansão da Amazon inclui aquisições estratégicas, como a compra da Whole Foods Market, e a inovação em áreas como inteligência artificial e logística.

Apple

Fundada por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne em 1976, a Apple começou como uma empresa de computadores pessoais. O lançamento do iPhone em 2007 revolucionou o mercado de smartphones, estabelecendo novos padrões para dispositivos móveis. A Apple também se destacou por seus produtos de hardware (como o iPad, MacBook e Apple Watch), software (iOS, macOS) e serviços (Apple Music, Apple TV+).

Google (Alphabet)

Criada por Larry Page e Sergey Brin em 1998, o Google começou como um mecanismo de busca. Sua inovação na indexação de informações da web levou ao seu rápido crescimento. Em 2015, a Google Inc. foi reorganizada sob uma nova empresa-mãe chamada Alphabet Inc., para expandir seus negócios além da pesquisa e da publicidade online, abrangendo áreas como carros autônomos (Waymo), saúde (Verily) e tecnologias experimentais (Google X).

Facebook (Meta Platforms)

Fundada por Mark Zuckerberg e seus colegas de quarto da universidade em 2004, o Facebook rapidamente se tornou a maior rede social do mundo. Em 2021, a empresa mudou seu nome para Meta Platforms, Inc., refletindo sua expansão para o desenvolvimento do metaverso, uma nova geração de experiências digitais imersivas. Além do Facebook, a Meta possui outras grandes plataformas de mídia social, como Instagram e WhatsApp.

Microsoft

Criada por Bill Gates e Paul Allen em 1975, a Microsoft ganhou notoriedade com seu sistema operacional Windows e a suíte de produtividade Microsoft Office. A empresa diversificou-se em áreas como jogos (Xbox), computação em nuvem (Azure) e hardware (Surface). Sob a liderança de Satya Nadella, a Microsoft focou na inovação em inteligência artificial e na expansão de seus serviços de nuvem.

Modelos de Negócio e Inovações

As Big Techs adotam modelos de negócio diversificados, abrangendo desde a venda de produtos e serviços até publicidade e assinatura de serviços digitais. Suas inovações tecnológicas moldaram diferentes setores:

Amazon:

Comércio Eletrônico: A Amazon é a maior plataforma de comércio eletrônico, oferecendo uma ampla variedade de produtos.

Serviços de Nuvem: AWS é um líder global em infraestrutura de nuvem, fornecendo serviços para empresas de todas as dimensões.

Inteligência Artificial: Alexa, a assistente virtual da Amazon, é um exemplo de inovação em IA.

Apple:

Dispositivos Móveis: iPhone, iPad e Apple Watch são referências no mercado.

Ecossistema Integrado: A integração de hardware, software e serviços é um diferencial competitivo.

Serviços Digitais: Apple Music, Apple TV+ e App Store são componentes chave de sua receita.

Google (Alphabet):

Pesquisa e Publicidade: O mecanismo de busca do Google e a plataforma de publicidade AdWords são líderes de mercado.

Tecnologias Emergentes: Investimentos em carros autônomos (Waymo) e saúde digital (Verily).

Sistemas Operacionais: Android é o sistema operacional móvel mais utilizado globalmente.

Facebook (Meta Platforms):

Redes Sociais: Facebook, Instagram e WhatsApp dominam a comunicação social.

Realidade Virtual/Aumentada: Oculus VR e iniciativas relacionadas ao metaverso.

Publicidade Digital: A plataforma de anúncios do Facebook é uma das mais poderosas para direcionamento de público.

Microsoft:

Software: Windows e Office são padrões na computação pessoal e empresarial.

Serviços de Nuvem: Azure compete diretamente com AWS no mercado de nuvem.

Jogos: Xbox e a aquisição de empresas de jogos ampliam sua presença no entretenimento digital.

Impacto Econômico e Social

As Big Techs têm um impacto profundo na economia e na sociedade:

Emprego e Inovação: Criaram milhões de empregos diretos e indiretos. Sua inovação impulsiona outros setores, promovendo o crescimento econômico.

Transformação Digital: Facilitam a transformação digital de empresas e governos, melhorando a eficiência e a prestação de serviços.

Acessibilidade e Inclusão: Democratizaram o acesso à informação e a serviços essenciais, embora também levantem preocupações sobre a inclusão digital.

Controvérsias e Regulação

O crescimento das Big Techs trouxe várias controvérsias e desafios regulatórios:

Privacidade e Dados:

Facebook: Envolvimento no escândalo Cambridge Analytica, onde dados de usuários foram utilizados sem consentimento para influenciar eleições.

Google: Preocupações com o rastreamento de usuários e o uso de dados para publicidade direcionada.

Monopólio e Competição:

Amazon: Acusações de práticas monopolistas no comércio eletrônico e nas relações com vendedores terceiros.

Apple: Investigações sobre práticas anticompetitivas na App Store, limitando desenvolvedores externos.

Fake News e Desinformação:

Facebook e Google: Críticas pela disseminação de fake news e a falta de controle sobre conteúdos prejudiciais em suas plataformas.

Trabalho e Condições de Emprego:

Amazon: Críticas sobre as condições de trabalho nos centros de distribuição e a resistência à sindicalização.

Fiscalização e Impostos:

Big Techs: Acusações de evasão fiscal e uso de paraísos fiscais para minimizar impostos, gerando debate sobre justiça fiscal.

Iniciativas de Regulação

Governos e órgãos reguladores em todo o mundo estão intensificando a supervisão sobre as Big Techs:

União Europeia: Implementou o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (GDPR) e a Lei de Mercados Digitais (DMA) para aumentar a transparência e a concorrência.

Estados Unidos: Vários processos antitruste foram movidos contra as Big Techs, e há propostas de leis para aumentar a responsabilidade das plataformas digitais.

Outros Países: China, Índia e outros países também estão criando regulamentos específicos para controlar o poder das Big Techs em seus mercados.

Conclusão

As Big Techs desempenham um papel central na economia digital global, impulsionando a inovação e transformando indústrias inteiras. No entanto, seu tamanho e influência trazem desafios significativos, incluindo questões de privacidade, concorrência e regulação. O equilíbrio entre promover a inovação e proteger os interesses públicos será crucial no futuro da regulação das Big Techs. A abordagem adotada por governos e sociedades ao redor do mundo moldará a evolução desses gigantes tecnológicos e seu impacto na economia e na sociedade global.

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